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02-03-2010

Plano Estratégico criticado por ser pouco ambicioso.


A Câmara Municipal de Aveiro apresentou, em sessão pública, o relatório preliminar do Plano Estratégico do Concelho de Aveiro, que ...

A Câmara Municipal de Aveiro apresentou, em sessão pública, o relatório preliminar do Plano Estratégico do Concelho de Aveiro, que deverá estar concluído no final deste mês. Um documento de planeamento a dez anos e que irá intervir em áreas como as acessibilidades, a mobilidade, o ambiente, a inovação e as novas tecnologias, para além do turismo. O momento era de discussão e a oportunidade para os cidadãos apresentarem as suas sugestões. E, de facto, houve quem apresentasse sugestões, mas acima de tudo muitas críticas a este plano.

Belmiro Couto, empresário e ex-vereador da autarquia, foi uma dessas vozes críticas. Considerou que o plano “peca por falta de ambição” e lamentou que seja sustentado “em bases de dado”. Na área do turismo apresentou propostas concretas e uma delas passa pela construção de um terminal de cruzeiros.

“Penso que seria interessante para Aveiro ter um terminal de cruzeiros, numa altura em que esta vertente do turismo está em franco crescimento. É preciso ter ambição para isso e este plano peca por isso. Ainda nesta área, era preciso ainda um porto de recreio para a cidade. E porque não está isso no plano?”, questionou Belmiro Couto que criticou ainda o facto de no que toca às zonas empresariais “se ter dado mais importâncias às bases de dados” do que À resolução de problemas reais. “Neste momento, um empresário que queira vir para Aveiro não tem terreno para instalar a sua empresa. Era importante definir as zonas e alarga-las e não falar apenas baseado em dados”.

Também o arquitecto Pompílio Souto foi crítico na sua abordagem. Na área da educação não deixou passar em vão o facto do PECA se centrar na Carta Educativa. “Esse é um péssimo documento. É muito má, pois tem pouca política e pouca estratégia. Este plano chama a atenção para a Carta Educativa, mas devia era sugerir a sua revisão”, afirmou.

Rosário Fardilha foi outra das vozes críticas. Questionou o facto do plano não ter uma calendarização nem orçamentos definidos, não se sabendo por isso “quais são as prioridades”. Mas criticou ainda o PECA por “não definir e não pensar sobre a identidade da cidade”. “Falta conceito. Como se quer pensar uma cidade, sem se pensar na identidade. Quando pensamos em virar este plano para os aveirenses e para as pessoas que possam vir de fora, como turistas, temos de pensar na identidade que queremos passar da cidade. Se é só a ria e a universidade, ou se queremos ir mais além”, disse.

Élio Maia, presidente da Câmara de Aveiro, esteve apenas no início da apresentação do PECA e acabou por não ouvir as críticas feitas. No entanto, na sua intervenção inicial apelou à participação de todos os cidadãos e instituições do concelho para que contribuíssem para o documento que classificou de “um bom documento”.

As propostas e sugestões para o Plano Estratégico do Concelho de Aveiro podem ser apresentadas até 12 de Março, devendo o documento ficar concluído no final deste mês. Na sessão de amanhã da Assembleia Municipal de Aveiro este será um dos temas em discussão, uma vez que consta da agenda de Fevereiro.


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